domingo, 20 de março de 2011

Ficam uns rabiscos tatuados na lua

Minha poesia cala por um tempo
É preciso clarear o sentido
Entender que o silêncio se faz preciso

domingo, 13 de março de 2011

Felicidade, Dona Zica e Cartola

A felicidade


A felicidade assim tão perto
ela existe
e ela dorme, a felicidade,
na sala da minha casa

Entre um cochilo e outro a felicidade sorri pra mim

A felicidade de vez aparece aqui em casa

Olho minha felicidade dormindo e minha casa e meu coração sorriem


A felicidade de vez vem em minha casa
E tem olhos tão lindos
A minha felicidade



A marinheira



A marinheira dorme e a felicidade fala
Ela que gosta tanto dos mares
Navega tranquila em meus sonhos
E dorme no cais da minha sala

Sabe que pode aportar aqui
Onde as águas a deixam calma
A música embala seu sonho
E deixa mais leve a minh ‘alma



Dona Zica


“Me”liga
Diz o que acontece
Declame
Feito Dona Zica

“Me”liga
Para que eu não fique sozinho
Declame
A vida é um moinho

E quando quiseres, minha rosa
Lembre que amor não se aprende em escola
Assim, te chamarei de Dona Zica
E sonho que um dia me chames de Cartola

quarta-feira, 9 de março de 2011

Quando a lua não aparece... o mar fica a ver navios

terça-feira, 8 de março de 2011

Medidas

Um mar num dedal, no lençol um luar, medidas não são exatas, nem toda água é mar...

‎08 de Março

Às mulheres que encantam e movem nosso mundo,
com fibra, dedicação e amor incondicional.
Parabéns a elas que colorem, desenham, sonham e lutam por um mundo melhor.
Um grande beijo no coração de cada uma de vocês.
Sou apaixonado por essas fantásticas, maravilhosas e encantadoras mulheres.
Muito grato por tudo...
Mãe, irmã, amigas, companheiras, parceiras, paixões e amores.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Madalena

Onde andará Madalena ?
que um dia eu vi beijando flor?
roubou dela seu perfume
enfeitiçou-me de amor

Veio o carnaval, ela sumiu
feito a sonhadora Colombina
Noel Rosa sem confete
Cartola sem serpentina

Onde andará Madalena?
que samba ela seguiu?
cabrocha de longas asas
ninguém sabe, ninguém viu

domingo, 6 de março de 2011

Um pequenino grão de areia (Paulo Soledade/Marino Pinto-1952)

Um pequenino grão de areia
Que era um pobre sonhador
Olhando o céu, viu uma estrela
E imaginou coisas de amor
Passaram anos, muitos anos
Ela no céu, ele no mar
Dizem que nunca o pobrezinho
Pode com ela se encontrar!
Se houve ou se não houve alguma coisa entre eles dois
Ninguém pode até hoje explicar
Só sei que depois, muito depois, apareceu a estrela do mar.....

Dizer mais o que depois de ler uma letra assim...
"vou beijar-te agora, não me leve à mal, hoje é carnaval"
Por isso confio no que sinto, confio no meu amor...

sexta-feira, 4 de março de 2011

FELICIDADE, AMOR, SAÚDE E HARMONIA SEMPRE

Parabéns Bruno... meu amigo, parceiro, companheiro, filho amado....
Tudo de bom, tenho muito orgulho de ser teu pai...
26 anos onde só me destes alegrias, carinho e amor...
Há braços sempre...

Do entendimento

O entender não compreende todo o significado da incompreensão,
pois sabe que ela existe em momentos que a loucura beija ardentemente a razão,
mesmo que muitas vezes o coração não tenha coração, a razão que não cabe em si, enlouquece feliz...

Quirina disfarça entre um gole de vodka e outro de tequila a frase “quase sem querer” e beija ardentemente seu melhor amigo, que ela conheceu ontem.

Entendeu?

melhor assim

quinta-feira, 3 de março de 2011

Do amor

O amor muitas vezes vem, destoa, desmorona
Credo em cruz – suspira Dolores
É assim sim
Assim são os amores

Trincam
Quebram
Camaleões na selva
Armadilhas nos olhares

Amores são mares
Revoltos profundos
Naufrágios de mundos

Mas viver sem amor... como se faz?

Por isso eu quero amor para sempre mesmo que dure às vezes tão pouco
Quero amor sempre e mais

Não nasci para viver em paz... definitivamente...

quarta-feira, 2 de março de 2011

Tarde demais para interpretações

O fato é que o agora já é tão tarde
Que o calendário é apenas uma folha de outono
E cada dia que passe arde
Amor não pode virar abandono